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Nota de Repúdio



A Associação dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais em Goiás (ASSOJAF-GO), representada por seu presidente, Fúlvio de Freitas Barros, vem a público manifestar seu repúdio ao artigo “Esconde-esconde com a lei”, publicado no jornal Folha de São Paulo desta quinta-feira (27). No referido texto, no qual aborda as tentativas de notificação de Marcelinho Carioca e Eduardo Bolsonaro, o jornalista Ruy Castro utiliza termos como “palermas” e “sonâmbulos” ao se referir aos Oficiais de Justiça, desmerecendo o trabalho sério e arriscado desses profissionais.


Os Oficiais de Justiça não são meros entregadores de documentos, mas sim executores de ordens judiciais, com fé pública e responsabilidades que vão além de simples notificações. Enfrentam diariamente desafios e riscos significativos, incluindo ameaças à integridade física para garantir o cumprimento das decisões judiciais.


Afirmar que os Oficiais de Justiça deveriam “farejar pistas” ou que são “palermas” à espera de contato do intimado demonstra um profundo desconhecimento do trabalho destes profissionais. Eles atuam com base nas informações fornecidas pelas partes e dentro dos limites estabelecidos pelo Poder Judiciário. Em vez de menosprezar a categoria, é necessário reconhecer a importância de sua função para a efetivação da justiça.


Ressaltamos que os Oficiais de Justiça trabalham também fora do horário convencional, inclusive à noite, em fins de semana e feriados, para cumprir sua missão. Sugerir que detetives privados poderiam substituir os Oficiais de Justiça é uma afronta à dedicação e ao compromisso desses servidores públicos.


Diante disso, solicitamos uma retratação pública do jornal Folha de São Paulo e do jornalista Ruy Castro, em respeito aos Oficiais de Justiça e à importância de seu trabalho para o funcionamento do sistema judiciário brasileiro.


Fúlvio de Freitas BarrosPresidente da Associação dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais em Goiás (ASSOJAF-GO)

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