A história de Paulo Sérgio Reis de Abreu para a série Vida além do Oficialato
O oficialato é uma atividade profissional que exige muito de quem se dedica a ela. São horas extenuantes e diárias de trabalho, que exigem atenção redobrada, conhecimento técnico e agilidade. Mas entre mandados e audiências, o Oficial de Justiça Paulo Sérgio Reis de Abreu, 60, sempre encontrou lugar para as palavras e a arte como refúgio e autoconhecimento. E ele conta agora sua história para a série "Vida além do oficialato", publicada semanalmente no nosso site.
Ele, que é poeta desde a adolescência, já participou de um CD de poesias, lançado em 2002, e se prepara para editar e publicar dois livros com sua obra escrita. “Eu me ocupo sobre os temas que me preocupam no momento e penso na forma”, conta Paulo. A escrita é diária e à mão, em um bloco que sempre está por perto e é onde ele anota as ideias, que depois serão elaboradas em momentos mais reservados e solitários.
Para Paulo Sérgio, pensar no lírico é também uma forma de “vencer a opressão do sistema de trabalho”. Advogado de formação, Paulo Sérgio também estudou canto na universidade e foi professor da língua portuguesa.
Hoje, se desdobra entre as atividades profissionais, a escrita e o Doutorado em Gramática, voltado para a descrição das línguas portuguesas. Ele brinca que é calouro do único filho, que cursa Engenharia na Unicamp, onde Paulo Sérgio faz seu Doutorado.
A presença da arte em sua vida vem desde o berço. O pai ator sempre declamou poesias em casa. Por sua vez, Paulo estudou piano na infância e viveu rodeado de livros. "Eu gosto muito de música, de arte e de literatura e, ao mesmo tempo, preciso pagar os boletos, viver”, explica. Assim, ele completa neste ano três décadas de dedicação ao Judiciário.
"Nestes tempos obscuros, a arte avança, traz coisas construtivas, assim como a pesquisa e a ciência”, conclui Paulo Sérgio, entre o intervalo do trabalho e do estudo, um homem apaixonado pelas palavras e por seus significados.
Assessoria de Comunicação da ASSOJAF-GO | Ampli Comunicação