Termina hoje, no Rio de Janeiro (RJ), o 25º Congresso Internacional da UIHJ. Foram três dias de intensas discussões sobre temas de grande relevância para a categoria dos Oficiais de Justiça. O dia de hoje foi destinado à realização das Assembleias Gerais e eleição da nova Diretoria e Conselho da UIHJ. Presente nos quatro dias de evento, o presidente da ASSOJAF-GO, Fúlvio de Freitas Barros, fez uma avaliação dos conteúdos apresentados e da participação de diretores da associação goiana.
“O congresso foi de uma grandeza exponencial, tanto por seus conteúdos apresentados quanto pela oportunidade de networking com colegas do Brasil e do exterior. Foram apresentados estudos sobre padrões profissionais, ética e disciplina, além, claro, da (r)evolução tecnológica”, afirmou Fúlvio.
Com o tema “Oficial de Justiça como Agente de Confiança” (em tradução livre), o evento focou suas discussões principalmente na importância da profissionalização e do aperfeiçoamento contínuo do Oficial de Justiça. “Precisamos manter a ética e ter disciplina em nossas tarefas, a fim de que cada vez mais sejamos valorizados como agentes de confiança do Poder Judiciário."
De acordo com o presidente da ASSOJAF-GO, há uma preocupação geral da categoria, no Brasil e no mundo, quanto ao avanço tecnológico sobre as atribuições dos Oficiais de Justiça. “Fiquei surpreso pelos relatos que ouvi dos professores palestrantes de países desenvolvidos, notadamente dos EUA e União Europeia. Apesar dos avanços tecnológicos sobre nossas atribuições nestes países desenvolvidos, o Brasil, quanto à tecnologia já disponível nos diversos sistemas integrados para os operadores do direito, está muito mais avançado em relação a essas localidades. Como exemplo, temos os mais de 90% dos processos já digitalizados; a plataforma PDPJ, que agrega vários sistemas extrajudiciais e judiciais de apoio à resolução dos conflitos, como Renajud, Sisbajud, Sinic, Sniper etc.” Segundo diz, o trabalho dos oficiais de justiça na Polônia, Lituânia e em Luxemburgo se aproximam muito com as atribuições dos oficiais de Justiça brasileiros.
“Devemos nos aperfeiçoar como profissionais, inteirando-nos dos avanços tecnológicos em nossa área de atuação, trabalhando com ética, profissionalismo e confiança, contando com o reconhecimento dos nossos tribunais. Deixo como mensagem a frase muito interessante de Charles Darwin, um naturalista, apresentada pela colega Vanessa de Marchi: ‘As espécies que sobrevivem não são as mais fortes ou mais inteligentes, mas aquelas que melhor se adaptam às mudanças'", citou.
Além do presidente Fúlvio, o Diretor Jurídico-Legislativo da ASSOJAF-GO, Agoncílio Moreira Filho, o Conselheiro Fiscal, Fernando Vasconcellos da Silva, a Secretária Marissol Soares de Oliveira Moreira e a Oficiala Ana Flávia Vieira, da Justiça Federal, completam a delegação goiana no 25º UIHJ. A Oficiala e associada Juliana Barbacena, diretora da Fenossojaf e pertencente ao TRT-18, também participa, mas viajou como representante da Federação.
Assessoria de Comunicação da ASSOJAF-GO | Ampli Comunicação
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